quinta-feira, abril 28, 2011

Ao meu pai...

- Pai, hoje é um daqueles dias que a saudade veio com força.


"Eu pensei, que pudesse esquecer certos velhos costumes. Eu pensei, que já nem me lembrasse de coisas passadas. Eu pensei, que pudesse enganar a mim mesma, dizendo: "que essas coisas da vida em comum, não ficavam marcadas". Não pensei, que me fizessem falta, umas poucas palavras. Dessas coisas simples que dizemos, antes de dormir: de manhã, o "bom dia" na cama, a conversa informal. O beijo depois do café, o cigarro e o jornal... Os costumes me falam de coisas, de fatos antigos. Não me esqueço das tardes alegres, com nossos amigos. Um final de programa, fim de madrugada. O aconchego na cama, a luz apagada. Essas coisas só mesmo com o tempo, se pode esquecer...
E então eu me vejo sozinha como estou agora. E respiro toda a liberdade que alguém pode ter. De repente ser livre até me assusta. Me aceitar sem você, certas vezes me custa. Como posso esquecer dos costumes, se nem mesmo esqueci de você? " (Costumes - RC)

- Saudade.

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